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Defesa Civil do RS destaca avanços na gestão de riscos e desastres durante Assembleia de Verão da Famurs

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Defesa Civil nacional e estadual destacam necessidade de preparo dos municípios para enfrentamento de eventos climáticos extremos
Igor - Foto: Igor Flamel
Por Ascom Defesa Civil/ Ascom Famurs - Ellen Renner

Na última quinta-feira (20/2), a Defesa Civil do RS participou do painel sobre resiliência e gestão de riscos na Assembleia de Verão 2025 da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs). A exposição foi conduzida pelo subchefe de Proteção e Defesa Civil do RS, coronel Santiago Soares Dias de Castro, que representou o coordenador estadual, coronel Luciano Chaves Boeira, e pelo diretor da Sedec, Paulo Falcão.

Na ocasião, o coronel Dias de Castro apresentou um panorama do maior desastre climático registrado no estado, ocorrido entre abril e maio de 2024, e ressaltou a inovação do Governo Estadual ao adotar a modalidade de transferência de recursos Fundo a Fundo. Esse modelo, que agiliza a destinação de verbas para os municípios atingidos, tem servido de referência para outros estados, como Santa Catarina. O governo do Estado também está promovendo uma série de investimentos para aprimorar a gestão de riscos e desastres. Entre as iniciativas destacam-se:

Atualização da Política Estadual de Proteção e Defesa Civil, com a criação de 102 novos cargos para a Defesa Civil Estadual e contratação de 58 técnicos temporários, implementação de um centro estadual de gestão de riscos na Capital e outros nove descentralizados, modelo inédito no país, instalação de três novos radares meteorológicos do tipo Banda S, totalizando quatro em operação no estado, contratação de 130 estações meteorológicas para resistência a eventos extremos, ampliação da frota de veículos e equipamentos para resposta rápida, avanço na modelagem hidrodinâmica para previsão de manchas de inundação e aceleração dos processos de transferência de recursos.

Outro tema relevante abordado no painel foi a normatização das transferências de recursos pela Defesa Civil Nacional. Paulo Falcão explicou as diferenças entre obras de reestabelecimento – intervenções emergenciais de menor complexidade – e reconstrução. Ele também apresentou exemplos de erros que comprometem a liberação de verbas federais, como solicitações fora do prazo, enquadramento incorreto, ausência de elementos mínimos para avaliação, falta de prestação de contas e desvio de finalidade.

A Defesa Civil do RS segue comprometida com o fortalecimento da gestão de riscos e desastres, buscando aprimorar suas estruturas e garantir uma resposta eficiente e ágil diante dos desafios climáticos.

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