Integrantes da Defesa Civil do RS concluem Curso de Percepção e Mapeamento de Áreas de Risco Geológico
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Integrantes da Defesa Civil do Rio Grande do Sul participaram, entre os dias 11 e 14 de novembro, de um Curso de Percepção e Mapeamento de Áreas de Risco Geológico, promovido pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia.
Durante a capacitação, 22 militares e civis que integram a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do RS participaram de instruções ministradas pelos pesquisadores em geociências do SGB, que abordaram temas como: Geologia Básica, Processos Erosivos e Processos Hídricos, Movimentos de Massa, Mapeamento de Áreas de Risco, entre outros tópicos.
O Curso, uma demanda da Defesa Civil estadual, teve o objetivo de trazer uma abordagem sobre os riscos de desastres geológicos e como podem ser utilizadas as informações produzidas pelas áreas técnicas para um gerenciamento mais qualificado do ponto de vista da gestão de riscos e desastres.
Os geólogos Débora Lamberty, Lenilson Queiroz e Renato Mendonça, e os engenheiros hidrólogos Camila Matiuzzi e Francisco Marcuzzo, compuseram o corpo técnico de instrutores responsáveis pelo Curso.
Na manhã de quinta-feira, a turma foi a campo para conhecer dois locais identificados como locais de risco: uma pedreira desativada no Morro Santana, e um local onde ocorrem inundações frequentes, nas Ilhas, ambos na capital Porto Alegre. Durante essa atividade, a turma foi acompanhada por integrantes da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil do município de Porto Alegre, que mostraram as peculiaridades de cada local aos participantes do curso.
O superintendente Regional de Porto Alegre do SGB, Franco Buffon, discursou durante a abertura do Curso e destacou a importância do intercâmbio de informações e conhecimentos entre os órgãos envolvidos com essa temática.
O subchefe da Casa Militar- Proteção e Defesa Civil, coronel Santiago Soares Dias de Castro, também prestigiou o início da capacitação e reforçou que todas as instituições envolvidas saem fortalecidas, seja pela troca de experiências durante as instruções, seja pelo estabelecimento de uma rede de trabalho em que, cada vez mais, as áreas técnicas possam apoiar e subsidiar os gestores públicos.