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Defesa Civil do RS acompanha as ações de resgate e de assistência à comunidade do Córrego do Feijão, em Brumadinho/MG.

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Defesa Civil do RS em Brumadinho
Brumadinho - Foto: 1º Tenente QTBM Gabriel
Por Marla Oliveira - 1º Tenente

Entre os dias 12 e 14 de Fevereiro, dois oficiais da Defesa Civil do Estado permaneceram em Minas Gerais acompanhando o processo de organização e de atuação das múltiplas agências que estão envolvidas na resposta à tragédia de Brumadinho.

A cena é de alta complexidade.

São mais de 400 bombeiros militares, de 9 Estados, trabalhando diariamente nas operações de busca e resgate, além de cerca de 100 Policiais Militares atuando em barreiras e postos de controle para evitar o ingresso de pessoas não autorizadas na "zona quente"

Além desses, cerca de 400 profissionais, de diversas áreas, atuam diariamente, sob coordenação geral da Defesa Civil de Minas Gerais, nas atividades de suporte e apoio às equipes de intervenção.

A organização das ações multiagências está muito bem definida e coordenada pela Defesa Civil do Estado de MG, sem o estabelecimento de conflitos institucionais, ou seja, cada agência está cumprindo seu papel de forma integrada e sistemática.

A Defesa Civil do RS teve a oportunidade de acompanhar diversas ações, desde a composição de equipes de intervenção até a escolha do método para definir quais seriam as áreas de busca do dia, passando pelo acompanhamento em tempo real das equipes na "zona quente" até o final de seu emprego, no setor se descontaminação.

Na manhã do dia 12 houve uma reunião com o Coordenador de Proteção e Defesa Civil (Cel Borges) com o Subchefe da Defesa Civil de Minas Gerais (TCel Godinho), com os quais foi discutida a sistemática de fiscalização dos Planos de Ação de Emergência de barragens e as medidas preventivas aplicáveis.

Há uma fundamental diferença entre o RS e MG no que se refere à quantidade de barragens de rejeitos de mineração; no RS a quantidade deste tipo de barragens não chega a uma dezena, enquanto em MG são 434 barragens deste tipo.

Ao longo dos dias 13 e 14 os militares gaúchos acompanharão as atividades do Corpo de Bombeiros Militar de MG e da gestão de todo o processo de resposta junto ao gabinete de crise.

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